Contrariamente, nesse mundo sombriu movido à poder, repleto de lutas, preconceitos, injustiças e sofrimentos, quem nunca sonhou com um Planeta Branco? Branco de paz, branco da mistura de todas as cores, da cor religião, da cor sexual, da cor política, da cor raça. Em um branco na qual não há predomínio sobre as cores.
São os distúrbios da paz os chamados sentimentos negativos, representante fiel: a ira. Os sentimentos negativos, de senso comum, são aqueles que não são desejados ao próximo. Tudo aquilo antagônico ao amor, ao afeto, ao carinho, a vontade de desejar o bem.
É cada vez mais visível, nos homens de cidade grande, a frequência dos distúrbios da paz. Esses movidos ao fluxo de capitais inspiram-se cada vez mais no Príncipe de Maquiavel, quem sabe, até mais, visto que em alguns " os fins não conseguem justificar os meios".
A concepção da Paz, vem de dentro, dentro de nossos espíritos, dentro da alma. A paz, deve ser valorizada, desde de cedo, como diz Frei Betto: "crianças precisam de afeto, de sentir-se amadas, valorizadas e acolhidas, mas precisam também de punição - sem a violência física- ao romperem o código, a ética, a conduta. Assim aprenderá seus limites e a respeitar os outros. Tornando-se um adulto não rancoroso, nem invejoso. Saberá lidar e viver com as diferenças, de formas mais agradáveis possíveis".
Então, sim. A paz se constrói a cada dia. Cada dia , cada minuto, depende da nossa criação do nosso jeito de viver, da maneira de como viver, de como fomos criados para enfrentarmos os tais sentimentos negativos. Afinal, já dizia Gandhi: "não existe caminho para a paz. A paz é o caminho"
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