domingo, 29 de maio de 2011

Abraço gera bem-estar, conforto e ainda combate o estresse

Está para ser criado gesto tão significativo quanto o abraço. Ao mesmo tempo em que conforta e protege, ele proporciona uma sensação prazerosa a quem envolve e é envolvido. O ato ativa as regiões temporais e frontais do cérebro, que são ligadas ao prazer.

Segundo a neurologista Sonia Brucki, vice-coordenadora do departamento de neurologia cognitiva e do envelhecimento da Associação Brasileira de Neurologia, o abraço faz com que o cérebro libere dopamina e serotonina, hormônios do prazer. "Você estabelece uma empatia com a pessoa, percebe o sentimento dele. Isso dá uma sensação prazerosa", explica.

O abraço também é uma ótima alternativa para sanar o grande mal moderno: o estresse. Estudo realizado pela Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, indica que abraçar diminui os níveis de cortisol e a norepinefrina, hormônios relacionados ao estresse, além de diminuir a pressão sanguínea, o que previne doenças cardíacas. O aumento da taxa de uma substância chamada oxitocina também é notável. Quanto mais oxitocina o cérebro libera, mais a pessoa quer ser tocada e menos estressada ela fica: ou seja, quanto mais abraçada ela é, mais ela deseja ser abraçada. 
Mãe e filha se abraçando - Getty Images
Portanto, embora não combata diretamente as causas do estresse - sejam elas vindas de problemas familiares, do trabalho, entre outras -, o abraço acolhe a pessoa de tal forma que pode melhorar, e muito, a disposição e a maneira de encarar os problemas.

Outro mal da mente a ser tratado com ajuda do abraço é a depressão que, hoje, é a maior causa da diminuição da expectativa de vida do brasileiro, segundo recente estudo publicado pelo periódico Lancet. De acordo com a psicóloga Glauce Assunção, do Hospital São Camilo, o depressivo tende a não ver saídas e, com o abraço, ele pode se sentir acolhido, por causa da boa sensação proporcionada pelo toque. "Mesmo não sendo a cura, esse apoio e amparo são necessários para que o depressivo se sinta seguro. É um reforço ao tratamento", afirma. 


Obesidade é mais comum entre pessoas do mesmo convívio

A incidência de obesidade é maior em pessoas do mesmo convívio social, afirma estudo feito por antropólogos da Universidade do Estado do Arizona (EUA). De acordo com os estudiosos, a obesidade se espalha entre amigos e parentes.

Para chegar a essa conclusão, eles entrevistaram 101 mulheres e 812 de seus amigos mais próximos e parentes. Após as entrevistas, compararam oíndice de massa corporal dessas participantes ao de seus conhecidos. Dessa forma, os pesquisadores confirmaram que o risco de obesidade aumenta se a rede de contatos da pessoa tem mais obesos. 

Segundo os autores do estudo, todas as teorias para explicar por que esse fenômeno acontece têm a ver com a ideia compartilhada sobre qual é o peso adequado das pessoas. Se seus amigos acham que determinado peso é aceitável, você muda seus hábitos para alcançar essa meta, ainda que você não concorde com eles, pois acaba se sentindo pressionado. Ou você pode formar uma noção de peso adequado observando os corpos de seus amigos e parentes, o que acaba mudando seus hábitos de alimentação e exercícios.

O fator de influência mais forte foi a observação, segundo os pesquisadores. Mesmo assim, sua ação é limitada




De: http://msn.minhavida.com.br/conteudo/13279-Obesidade-e-mais-comum-entre-pessoas-do-mesmo-convivio.htm